A Nzinga Turismo é uma operadora de viagens cadastrada junto ao Ministério do Turismo e sua forma de atendimento é diferenciado. Com sede em Belo Horizonte sua proposta é o atendimento personalizado para turistas que prezam pela vivência mais natural e espontânea possível junto às comunidades que visitam, respeitando sua cultura, espiritualidade e o meio ambiente.
O Negócio Social da Microempreendedora Individual Luciana Priscila (Lupri) do Carmo surge da demanda de acionar formas inovadoras de comercialização de iniciativas de Turismo de Base Comunitária (TBC), Turismo Criativo e Turismo de Vivência e Experiência nas quais atua como Assessora Técnica e Turismóloga Consultora desde 2010. Os roteiros apresentados são de co-autoria da própria empreendedora e das comunidades ou elaborados em parceria com outras operadoras, receptivos e guias de turismo com afinidade com o Turismo Responsável.
Estas iniciativas estão espalhadas por Minas Gerais e a empreendedora tem o intuito de organizar junto às comunidades os receptivos familiares e os roteiros de vivência e experiência de forma que o TBC seja uma estratégia de fortalecimento de culturas e permanência nos territórios, valorização da biodiversidade local e regional, além de geração de renda complementar aos anfitriões locais em novos postos de trabalhos para a juventude, mulheres e idosos.
Homenagem à Rainha Nzinga
A Rainha Nzinga (também conhecida como Ginga ou Njinga) tem sua história registrada na memória de muitos povos como guerreira valente e inteligente. Segundo historiadores, ela foi uma africana da região de Ngola, atual Angola. Njinga Mbandi era líder do povo Mbundu e rainha de Ndongo e Matamba, no sudoeste da África. Ela se tornou uma das figuras-chave da resistência dos povos africanos ao colonialismo no século 17, contra a ocupação europeia e a escravidão de seu povo por quatro décadas.
Nossa homenagem a ela se dá por afinidade com os valores e princípios decolonialistas, ou seja, nossos roteiros são elaborados junto com as comunidades anfitriãs, após levantamento das demandas de seu grupo cultural. Nada é imposto.
Nossa Assessoria Técnica parte da escuta destas demandas e somente com a co-criação e o consentimento das comunidades é que investimos conjuntamente na atividade turística como instrumento de intercâmbio cultural, quebra de preconceitos, luta contra o racismo e valorização da diversidade cultural. As comunidades não são atendidas por nossa empresa, elas são nossas parceiras e colhem todos os frutos conosco.
Referências:
DÍAZ, Marcos González. A rainha africana que liderou resistência aos portugueses e se tornou símbolo Matéria da Coluna BBC Mundo para o site bbc.com postada em 5 de junho de 2018. Disponível em: https://bbc.in/2uL7IqW
FONSECA, Mariana Bracks. Nzinga Mbandi e as guerras de resistência em Angola – Século XVII. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2015.
Nossa marca
Escolhemos como “Logo” da Nzinga Turismo um dos símbolos africanos, desenvolvidos pelo grupo cultural Akan, presente em Gana, Costa do Marfim e no Togo, (países da África do Oeste). Nesta cultura utiliza-se de símbolos para transmitir ideias, conceitos, ditados ou provérbios e transmitem os valores dos Akan.
O símbolo escolhido foi o NKONSONKONSON que significa: “elo da cadeia” ou “Na unidade está a força”, e simboliza a unidade das relações humanas. Este e outos símbolos são escrituras pictografadas de forma tradicional em cerâmicas, tecidos, arquiteturas e também como tatuagens. Utilizou-se na antiguidade a tinta especial aduru adinkra, de onde vem a origem do nome do conjunto de tais símbolos, atualmente conhecidos como Adinkra.
Referências: OLIVEIRA, Taise. Tatuagens Adinkra.
Disponível em: http://consuladogeraldeangolasp.net/